Covid-19: Teresina entra na faixa amarela de transmissão
Os dados da FMS também apontam que as internações tiveram um aumento de 65%.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que Teresina registrou um aumento de 74% no número de casos de covid-19 e saiu da etapa de baixo risco para a de médio risco da taxa de transmissão. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (05), são do Painel Situacional da 48ª Semana Epidemiológica.
Os casos saíram de 943 para 1.637 positivados. A procura por testes de RC-PCR aumentou em 33% e o nível de positivo dos testes aumentou em 44%. As hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) subiu de 17 para 28 internações no período de 24/11 a 03/12, um aumento de 65%.
Gilberto Albuquerque, presidente da FMS, explicou que o aumento de casos na capital seguem a mesma crescente que os casos nacionais e que os hospitais estão sendo fortalecidos para os casos que necessitam de internação. Ele também reforçou os locais em que as vacinas estão sendo disponibilizadas.
“São dados que estão no mesmo nível nacional com o crescimento de notificação de casos positivos. Já adequamos a rede hospitalar com o Hospital Mariano Castelo Branco, na Santa Maria da Codipi, para os casos de internação e abertura de leitos específicos para pacientes do trauma com Covid e as UBS estão realizando os testes. Também já retornamos com dois drive thru nos terminais de integração do Buenos Aires e Parque Piauí e continua o atendimento com vacina no Teresina Shopping e nas UBS)”, disse.
O secretário do CES-PI, professor Emídio Matos, disse que o Piauí está entrando em uma nova onda de Covid e que esse aumento está diretamente ligado com a baixa procura de vacinação, principalmente entre as faixa etárias de 30 a 39 anos.
“A gente tá vivendo uma nova onda no mundo, no Brasil incluindo Piauí, a taxa de positividade vem aumentando há três semanas consecutivas, isso significa que tem muito vírus circulando e as chances de transmissão de pessoa para pessoa aumenta muito nessas condições. Ao longo de toda a pandemia tem um intervalo de faixa de 30 a 39 anos que são as pessoas que mais se infectam, felizmente não são as que mais adoecem gravemente, mas se infectam muito e também é nesse intervalo de faixa etária com a dose de reforço que a gente só está com 27% de vacinação”, detalhou.
Fonte: A10+
