Em atos no DF, pelo menos dois piauienses estiveram envolvidos
Barbeiro piauiense de 19 anos está entre presos. Outros suspeitos ainda não tiveram os nomes confirmados. As informações foram repassadas na primeira reunião do governador Rafael Fonteles (PT) com o secretariado de Governo, que aconteceu nesta quinta-feira (12).
O secretário de segurança do Piauí, Chico Lucas, confirmou, nesta quinta-feira (12), que ao menos dois piauienses participaram dos ataques terroristas em Brasília e foram autuados. Segundo o gestor, grupos bolsonaristas de Teresina continuam a ser monitorados.
As informações foram repassadas na primeira reunião do governador Rafael Fonteles (PT) com o primeiro escalão da equipe de Governo. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), na sede da Secretaria de Estado da Cultura, no Centro de Teresina.
“A gente não sabe exatamente se saíram daqui ou já estavam lá, mas há alguns piauienses já presos. O ministro Alexandre de Moraes definiu que a competência será da Polícia Federal, então a gente está subsidiando com informações, monitorando os grupos de Teresina. No primeiro momento, a gente soube de dois. Como as autuações ainda estão acontecendo, a gente não cruzou e consolidou todas as informações”, explicou Chico Lucas.
Conforme a Polícia Civil, criminosos que invadiram e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal no último domingo (8), depois de autuados, podem responder por crimes como golpe de estado, dano a bens públicos e associação criminosa.
Ao g1, Chico Lucas afirmou também que instaurou processos disciplinares contra policiais militares, civis e delegados e piauienses para apurar possível participação nos ataques.
“Se sou um servidor e faço um juramento, quando assumo uma função pública, de defender o ordenamento jurídico, de cumprir a Constituição Federal e do Estado, e estímulo à violência, atos antidemocráticos, eu estaria descumprindo minha função. Se houver a responsabilização deles, podem ser demitidos”, afirmou.
Ressaltou que, apesar de os ataques retirarem o foco dos planos de gestão, mantém o compromisso com o combate ao crime organizado e facções, principalmente em Teresina, Parnaíba e Piripiri.
“Estamos com um esforço concentrado em Parnaíba e em Piripiri. Estamos com tropas da Polícia Militar e Civil. Em Teresina, iremos fazer o combate aos furtos de celulares e as facções”, disse.
Fonte: G1 Piauí