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Rafael Fonteles entrega reforma da Casa de Cultura na comunidade Mimbó

Obra foi executada pelo Idepi e vai beneficiar artesãs que usam o espaço para confecção dos seus produtos.

O governador Rafael Fonteles realizou neste sábado (21) a sua primeira viagem ao interior do Estado e retornou à Comunidade Mimbó, em Amarante, onde inaugurou a reforma e ampliação da Casa de Cultura, que conta agora com uma Sala de Artesanato. É um ambiente de produção para as 13 artesãs que foram capacitadas na área de costura e estão produzindo roupas, bolsas e peças utilitárias. Além da sala, o Governo construiu um galpão para apresentação cultural. Nas obras, executadas pelo Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI), foram investidos R$ 355.441,98, oriundos do Tesouro Estadual.

A Comunidade tem recebido a atenção especial do Governo do Estado nos últimos anos, que proporcionou, por exemplo, a capacitação das artesãs com a artista Kalina Rameiro, que levou técnicas para confecção de bolsas a partir de retalhos e também orientou na precificação dos produtos que são vendidos a outros estados e até nos Estados Unidos.

Para o governador, trata-se de uma ação importante para proporcionar independência financeira às famílias. “Mais do que fazer transferência de renda, capacitar as famílias para que elas consigam a própria renda é também uma ação de promoção da cidadania. É primordial possibilitar que as famílias vivam de seu trabalho, seja com o artesanato, a agricultura familiar, ou microempreendedorismo. É nessa linha que vamos atuar, com a transferência de renda, mas também com programas que visam garantir oportunidade de trabalho e renda, seja no campo ou na cidade”, diz.

Moradias

Na comunidade, Rafael Fonteles falou da emoção de entregar 10 unidades habitacionais que receberam obras de reforma e uma que foi totalmente construída. Durante visita à casa da moradora Diana Nascimento, o governador ressaltou que o Programa Moradia Social, concebido pela ex-governadora e agora Secretária de Assistência Social, Regina Sousa, é um modelo que deu resultado, pois as famílias promovem as mudanças que precisam conforme suas necessidades.

“O sentimento é de gratidão, o testemunho de dona Diana nos deixa sensibilizados e mais motivados para continuar esse programa iniciado pela secretária Regina Sousa. Agora temos o ministro Wellington Dias no Desenvolvimento Social e, provavelmente, teremos mais recursos não apenas do estado mas também federal. A meta é ampliar esta modelagem no estado e que também seja replicado no Brasil”, diz.

No Piauí, o programa de melhoria habitacional é gerido pela Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) e concede crédito que varia de R$ 14 mil a R$ 19 mil para reforma e ampliação das casas. Para quem precisa da construção total da casa, o valor é de R$ 35 mil. Os recursos do Tesouro Estadual são direcionados às famílias, que executam a obra conforme a necessidade e fazem a prestação de contas.

Rafael garante que no Piauí dará continuidade ao Fundo de Combate à Pobreza (FECOP), gerido pela SASC e com participação de um conselho que faz a distribuição dos recursos nos diversos programas. “Não temos dúvida de que o programa de melhoria habitacional é a grande novidade na garantia de uma vida mais digna com uma habitação melhor para as famílias mais pobres do Piauí e do Brasil”, diz, enfatizando que ficou emocionado e feliz em ter contribuído para mudança efetiva da qualidade de vida das famílias.

A secretária Regina Sousa destacou a importância do programa e disse que o modelo de moradia social já foi apresentado ao ministro Wellington Dias para que o programa seja replicado no Brasil.

No Mimbó, o governador também fez a entrega do Certificado de Mestre da Cultura – Patrimônio Vivo do Piauí  para a cantadora e compositora Idelzuíta Paixão.

Reforma fundiária

Na comunidade, o diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, afirmou que o órgão está trabalhando para a regularização fundiária de todo o assentamento. “Hoje viemos esclarecer alguns pontos e ainda neste semestre, as famílias serão contempladas com a regularização fundiária, reconhecendo território e garantindo ao povo o título de sua terra”, disse.

Segundo o diretor, são 1.600 hectares e o Interpi já fez o cadastro das famílias, o georreferenciamento e como há uma área do Incra dentro do assentamento, há diálogo para busca de uma melhor solução.

Fonte: Meio Norte

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