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Reitor da UFDPar indiciado por estelionato deixa cargo

A portaria foi assinada pelo ministro Camilo Santana, nessa quinta-feira (26) e publicada no DOU.

Após ser alvo de várias denúncias por estelionato, que resultaram na abertura de três inquéritos policiais com dois indiciamentos e um ainda em andamento, Alexandro Marinho foi dispensado do cargo de reitor da Universidade Federal Delta do Parnaíba (UFDPar).

A portaria com a dispensa foi assinada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, nessa quinta-feira (26) e publicada no Diário Oficial da União.

No lugar de Alexandro Marinho, o ministro nomeou o professor João Paulo Sales Macedo, que é graduado em psicologia pela Faculdade Santo Agostinho (2004), mestre (2007) e doutor (2011) em psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Alexandro Marinho foi nomeado reitor pro tempore da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), no dia 10 de dezembro de 2019, pelo então ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Indiciamentos

No dia 20 de dezembro de 2022, Alexandro Marinho foi indiciado pela Polícia Civil do Piauí por crime de estelionato, sob acusação de aplicar golpe contra a defensora pública Priscila Gimenes do Nascimento Godoi e o advogado Fernando Kubotsu de Godoi.

O casal contratou a empresa de Alexandro Marinho, Núcleo Construções, para a construção de uma casa na zona leste de Teresina, contudo a obra não foi entregue e nem o dinheiro devolvido.

Alexandro também foi indiciado pelo crime de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e apropriação indébita, desta vez, contra o seu sócio, Claudio Roberto Castelo Branco.

Cláudio alegou que a partir de 2020, sem a autorização ou o seu conhecimento, Alexandro Marinho escaneou a sua assinatura e “colou” em vários contratos.

Terceiro inquérito

Por fim, Alexandro ainda está sendo investigado em um terceiro inquérito também por crime de estelionato contra José Carlos da Fonseca Lima Amorim (juiz da Comarca de Buriti dos Lopes); Rafaela Silva Bezerra Dourado (delegada da Polícia Civil do Piauí); Bruno Leonardo da Silva Dias (policial rodoviário federal); Suedy Dourado Santiago (servidor da Justiça Federal); Lucivando Ribeiro Martins, Rafael Pires de Sousa Matos (servidor do Ministério Público do Estado do Maranhão) e a empresa Handytech Informática e Eletrônica Ltda.

Todas as vítimas contrataram a empresa Núcleo Construção, de propriedade de Alexandro Marinho, para a construção de casas no município de Parnaíba, com exceção da Handytech Informática, que contratou a empresa para a instalação de um sistema de energia solar.

O terceiro inquérito foi aberto pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Parnaíba no dia 31 de março de 2022.

Fonte: GP1

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