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Ex-vereador e mais quatro são indiciados pela morte de Waquim Terceiro

Segundo o delegado Otávio Chaves, o inquérito foi concluído na quarta-feira (22). Apenas um dos executores continua foragido e o ex-vereador não foi solicitada a sua prisão por estar contribuindo com as investigações.

A Delegacia de Homicídios de Timon indiciou cinco pessoas pela morte do empresário Nicolau Jorge Elias Waquim Terceiro, em novembro de 2022. Foram indiciados o sócio da vítima, Alberto Ribeiro Soares Filho, o ex-vereador Kennedy Gedeon, Tiago da Costa Oliveira, Victor Samuel Medina Silva e um adolescente de 16 anos.

Segundo o delegado Otávio Chaves, o inquérito foi concluído na quarta-feira (22). Apenas um dos executores, Victor Samuel, continua foragido e o ex-vereador não foi solicitada a sua prisão por estar contribuindo com as investigações.

“O inquérito foi finalizado na semana passada. Cinco pessoas foram indiciadas pelo envolvimento na morte da vítima, dois teriam sido os mandantes, um teria sido intermediário e os outros dois efetivaram a ação. Um adolescente e o outro rapaz de 19 anos no dia do crime invadiram a propriedade da vítima e executaram”, explicou.

Para o delegado, os mandantes do homicídio foram Alberto e Kennedy, que teriam ido atrás dessas pessoas para tirar a vida do Waquim. Divergências entre eles e a vítima motivaram o crime.

“Existia uma divergência muito antiga entre o Kennedy e o Waquim Terceiro, questão de terra, cerca. E com relação ao Alberto já havia uma pendência financeira, empréstimo de dinheiro, eles já tinham sido sócios, e isso teria desagradado uma das partes que optou por ceifar a vida da vítima”, disse.

Conforme a investigação, Tiago da Costa Oliveira teria sido o responsável por recrutar os executores, o adolescente que encontra-se cumprindo medida socioeducativa e o jovem de 19 anos, que está foragido.

Prisões

Alberto Ribeiro Soares Filho, sócio de Waquim, foi preso em janeiro suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Waquim Terceiro. Nesta segunda-feira (27), a Delegacia de Homicídios representou pela conversão da prisão preventiva dele, já que a temporária encerrou no domingo (26).

Já o ex-vereador Kennedy, apontado como o outro mandante do crime, estaria colaborando com as investigações desde o primeiro momento.

“Ele entregou o celular, por conta disso, por não ter dificuldade em encontrá-lo, optou-se por ele responder em liberdade. O Kennedy nega qualquer envolvimento com o homicídio, confirma que realmente teve algumas divergências com o Terceiro, mas que nada que pudesse acarretar nesse episódio”, disse o delegado Otávio Chaves.

O delegado informou que ainda está sendo levantado se há mais envolvidos. Contudo, a polícia acredita que os indiciados são as principais pessoas no caso.

Fonte: G1 Piauí 

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