Economia

Piauí gerou mais de 10 mil admissões com crescimento de 0,29% em fevereiro

Em Teresina, capital piauiense, foram levantadas 5.820 admissões apenas em fevereiro. No Piauí, representa um crescimento de 0,29%.

A economia brasileira gerou 1.949.844 admissões e 1.708.059 desligamentos, resultando em um saldo de emprego formal de 241.785 postos de trabalho. No Piauí, foram geradas mais de 10 mil admissões, é o que apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (29).

De acordo com o levantamento, no Estado piauiense foram gerados 10.246 admissões e no mesmo período foram desligadas 9.333, o que dá um saldo positivo no mês de fevereiro de 2023.

Em Teresina, capital piauiense, foram levantadas 5.820 admissões apenas em fevereiro. No Piauí, representa um crescimento de 0,29%. No Maranhão foi uma variação de 0,12% e no Ceará 0,35%.

A geração de emprego nesse mês foi positiva em todas as 27 unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas do país.  

SALDO POSTIVO PARA MULHERES

O saldo do mês foi mais positivo para mulheres, segundo o Ministério de Trabalho e Previdência, com geração de 125.311 postos para o grupo feminino, enquanto para os homens a geração foi de 116.474 postos em fevereiro. Foi identificado também o saldo positivo de 261 postos de trabalho para a população com alguma deficiência.

No acumulado do ano, o saldo alcançou 326.356 postos de trabalho, sendo a geração de emprego positiva em 26 das 27 Unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos econômicos.

Com isso, o estoque total recuperado para o Caged em fevereiro foi de 42.770.781 postos de trabalho formais no mês, sendo 4.557.788 considerados postos de trabalho não típicos.

DADOS SETORIAIS

O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 164.200 postos, com destaque para a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que teve um saldo de 90.381 postos no mês. 

O segundo maior gerador de postos de trabalho foi a indústria, com saldo de 40.380 postos formais, seguido da construção civil (22.246) e agropecuária, com saldo de 16.284 postos. 

O setor do comércio foi o único com resultado negativo no mês, com perda de 1.325 postos. Os maiores impactos foram ao comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-5.559), de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – principalmente supermercados – com perda de 2.513 postos. 

Entre os estados, o maior saldo ocorreu em São Paulo, com geração de 65.356 postos (+0,50%), com destaque para o setor de serviços (+48.957). Em seguida vieram Minas Gerais, com geração de 26.983 postos (+0,60%) e o Paraná, com 24.081 novos postos (+0,82%). No Amapá, com 139 postos (+0,18%) e Alagoas, com 160 postos (+0,04%), foram onde ocorreram as menores gerações de postos no mês.

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Fonte: Meio Norte

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