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Piauiense condenado por tráfico de drogas se apresentava como produtor de eventos em SP

Segundo a Polícia Civil, Maycon atuava como um distribuidor de entorpecentes e recebia pagamentos semanais de outros traficantes. A investigação culminou na Operação Franquia, deflagrada em setembro de 2021.

Segundo o delegado Anchieta Nery, da Polícia Civil do Piauí, o jovem Maikon Sousa Alves, conhecido como Lacoste, condenado por tráfico de drogas e preso em um restaurante em São Paulo na última segunda-feira (24), vivia uma vida de luxos e se apresentava como produtor de eventos.

“Ele morava em São Paulo pelo menos desde 2021, sem voltar ao Piauí. Lá, se apresentava como produtor de eventos, tinha uma vida social ativa, recursos financeiros consideráveis”, comentou o delegado.

Maycon foi preso quando saía de um restaurante de luxo localizado no bairro Itaim Bibi, região nobre da capital paulista. Ele estava acompanhado de uma mulher, mas segundo a Polícia, ela não tem qualquer envolvimento criminosos com ele.

Operação Franquia

Foto: Reprodução

De acordo com a Polícia Civil, Maycon comandava o tráfico de drogas quando vivia no Piauí. Ele morava em Oeiras, e foi investigado pela delegacia da cidade. A investigação culminou na Operação Franquia, deflagrada em setembro de 2021.

O nome da operação fazia menção ao fato de que eram feitos pagamentos semanais feitos ao fornecedor da droga, como um esquema de franquia para o tráfico.

De acordo com polícia, Maycon atuava como um distribuidor de entorpecentes, vendendo drogas em grandes quantidades para os demais alvos. Esses, por sua vez, faziam a venda fracionada e destinada aos usuários de drogas.

Mas Maycon conseguiu escapar do cerco policial na época, e mudou-se para São Paulo. A Polícia agora investiga se ele continuou a fazer tráfico de drogas enquanto estava fora

Enquanto isso, Maycon foi condenado pela Justiça do Piauí a mais de 10 anos por tráfico de drogas, e teve sua prisão decretada.

“Ele estava sendo vigiado pela equipe da Deic [Delegacia de Investigações Criminais], da Polícia Civil de São Paulo. Estavam acompanhando ele, para entender a rotina dele, para fazer a prisão no melhor momento do ponto de vista da segurança”, explicou o delegado Anchieta.

Fonte: G1 Piauí 

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