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Posto de comando da PM é retirado da Vila Mocambinho, em Teresina

Na última terça-feira (25), a Secretaria de Segurança Pública se reuniu com lideranças comunitárias da região para discutir projetos sociais que englobam arte, cultura, esporte e lazer.

O posto de comando da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) foi retirado da Praça da Bíblia, na Vila Mocambinho, Zona Norte de Teresina, na última terça-feira (25). A instalação da base aconteceu no dia 18 de abril, após 11 prisões durante operação nas Zonas Norte e Leste da capital e de cinco ônibus incendiados em ‘protesto’ contra a morte de dois homens por militares.

A informação foi confirmada ao g1 pelo comandante do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone), major Audivan Nunes.

“Em oito dias, as ocorrências foram zeradas, a região está tranquila. Vamos continuar com o policiamento reforçado por um período, com ações rotineiras, abordagens, blitzen”, garantiu.

Durante o período de funcionamento, a base contou com rodízio de quatro viaturas, 24 horas por dia, sendo uma do 9º Batalhão da PM e três de unidades especializadas da polícia. Além da guarda do posto, as equipes eram responsáveis por realizar patrulha nas áreas operacionalizadas.

O Departamento Geral de Operações (DGO) planeja repetir a instalação temporária em outros pontos da capital.

Reunião com lideranças comunitárias

Na última terça-feira (25), a Diretoria de Defesa Social da Secretaria de Segurança Pública esteve com lideranças comunitárias da Zona Norte de Teresina, sobretudo da região do bairro Mocambinho.

No encontro, foram discutidas demandas e possíveis ações para fomentação de projetos sociais que englobam arte, cultura, esporte e lazer nas comunidades.

Operação policial

A Operação Integrada com as forças de segurança do Piauí prendeu 11 pessoas na terça-feira (18), em Teresina. Destas, seis são suspeitas de participação nos incêndios de cinco ônibus. Outras cinco pessoas foram presas por cumprimento de mandados de prisão.

O objetivo da ação foi combater as reações das facções depois que foram mortos dois homens pela Polícia Militar. De acordo comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, os incêndios aos ônibus foram uma ‘retaliação’ a ação policial, que resultou na morte de dois jovens durante confronto com os policiais.

O coronel afirmou que os dois homens mortos durante confronto com policiais militares na Vila Mocambinho eram integrantes do grupo criminosos envolvido no atentado contra o coronel Maurício de Lacerda, na segunda-feira (17).

O Departamento de Combate a Organizações Criminosas (Draco), da Polícia Civil, divulgou a identificação dos seis presos suspeitos de incendiar cinco ônibus em Teresina. Segundo o coordenador do Draco, Charles Pessoa, um vídeo que mostra alguns dos criminosos ateando fogo em um dos ônibus contribuiu para a identificação dos autores dos incêndios. (assista o vídeo acima)

Além das prisões, as polícias apreenderam carros roubados, drogas, armas de fogo e galões de combustível que teria sido usado para iniciar o incêndio nos ônibus. Entre os veículos, está o carro que teria sido utilizado na tentativa de assalto ao coronel Maurício de Lacerda.

Fonte: G1 Piauí 

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