Defesa Civil alerta para os cuidados ao soltar pipas
Nos meses com mais ventos, crianças e adolescentes aproveitam para realizar essa atividade.
Nos próximos meses, especialmente julho, inicia a estação mais propícia a ventos, cenário ideal para a prática de soltar pipas. Neste período, crianças e adolescentes aproveitam os bons ventos para realizar essa atividade.
Porém, a Secretaria de Estado da Defesa Civil (Sedec) alerta para os cuidados com essa prática, a fim de prevenir acidentes e garantir uma diversão segura.
Segundo o assessor técnico da Sedec, Werton Costa, é preciso ficar atento aos espaços urbanizados.
“Neste período, que vai de maio até a primeira quinzena de julho, as chuvas se afastam e as nossas brisas começam a ocorrer, então é um período propício para soltar pipa. Porém, devemos lembrar que estamos convivendo em ambiente urbanizado. Nessa área, temos estrutura de fiação elétrica e é aí onde mora o risco, pois as pipas podem se enroscar nessa fiação e provocar um curto-circuito”, conta o climatologista.
Werton também chama atenção para a forma como as pipas são preparadas e a importância de uma prática consciente. “Existe, infelizmente, o costume da aplicação do cerol, um produto cortante, colocando muitas pessoas em risco. É preciso ressaltar que não se deve usar esse material. Além disso, parques, praças, campos de futebol e outras áreas abertas são as ideais para realizar essa atividade, sem fluxo de pessoas”, ressalta Costa.
A Defesa Civil recomenda:
– ️ Utilize linhas de algodão, pois elas são menos perigosas. Nunca use linhas de fio de cobre ou com cerol;
– Preste atenção a motocicletas e bicicletas, porque a linha, mesmo sem cerol, é perigosa para os condutores;
– Procure um local aberto e distante de fios ou antenas para evitar choques elétricos, como campos de futebol e parques;
– Nunca solte pipas em dias de chuva ou com relâmpagos;
– Tenha cuidado onde pisa e, caso a linha quebre, não corra atrás da pipa sem observar se o caminho é seguro;
– Use luvas ao soltar pipa, para não machucar as mãos.
Fonte: A10+