Polícia

EXCLUSIVO: Testemunhas contradizem versão de Victória Soares e Matheus Vitor é solto

Jovem estudante teria informado inverdades durante seu depoimento. Caso corre em segredo de justiça

O juiz Virgílio Madeira Martins Filho, titular do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familia, foi o responsável pela soltura na tarde desta segunda-feira (05), do jovem Matheus Vitor da Silva Alencar, preso no mês passado acusado de supostamente agredir a estudante Victória Soares, em um bar em Teresina.

De acordo com a defesa de Matheus, os depoimentos de todas as testemunhas trazem informações que contradizem a fala de Victória. Dentre as informações, a de que Matheus Vitor estaria armado e ameaçando a então namorada. As duas colegas que estavam na mesa, o porteiro do condomínio, os garçons e o motorista do Uber também negaram essa informação.

Juiz Virgílio Madeira Martins Filho, titular do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familia Foto: Reprodução

O El Piauí obteve com exclusividade acesso aos depoimentos de todos os investigados. O caso corre em segredo de justiça.

Em seu depoimento, Matheus informou que o casal estava completamente alcoolizado. No entanto, houveram momentos de exaltação quando teve início conversas sobre ‘ex-namorados’. Ele afirmou que Victoria teria jogado um casco de cerveja contra seu veículo. Ele também negou que tenha adentrado no banheiro feminino e trancado as portas, visto que o banheiro do bar não possui chaves.

Foto: Reprodução

Ao chegar ao apartamento, ele relatou que o porteiro foi quem autorizou sua entrada, e que tocou a campainha do apartamento várias vezes, mas não obteve retorno de Victória. “Que neste momento começou a se desesperar com medo da Victória ter feito algo contra a própria vida, que este medo é decorrente das histórias da Victória, pois a mesma fala com frequência que a vida da mesma está uma merda; Que neste momento resolveu arrombar a porta, por medo da Victória ter se machucado e a mesma não ter respondido mais mensagens; Que jogou seu corpo duas vezes contra a porta e a mesma abriu; Que não sabia que Victória estava atrás da porta, pois a mesma se manteve silente durante todo o tempo”, diz trecho do depoimento.

Foto: Reprodução

Um dos garçons identificado como Donavan William Santos Lima também afirmou que em nenhum momento viu arma de fogo sendo apresentada no bar. Ele afirmou que não viu Matheus xingando ou agredindo Victória Soares. Ele também relatou que não ouviu ameaças.

Foto: Reprodução

O segundo garçom ouvido nas investigações foi identificado como João Batista Santos Ferreira. Ele também relatou que em momento algum viu arma de fogo. Ele negou que Matheus tenha agredido Victória no estabelecimento, mas ressaltou que viu a estudante quebrando um casco de cerveja no chão para arremessar contra o veículo do jovem.

Foto: Reprodução

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