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Florentino autoriza retomada de cirurgias eletivas no Piauí

Procedimentos estavam suspensos por conta da pandemia e, com a redução da taxa de ocupação das unidades de saúde, voltam a ser executados

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), está autorizando a retomada das cirurgias eletivas para redução da fila de espera no Piauí. Os procedimentos precisaram ser suspensos por conta da pandemia da Covid-19. O decreto que estabelecia a suspensão de cirurgias eletivas no Estado devido ao avanço da covid-19 está sendo suspenso.

Entre os fatores levados em consideração para a retomada dos procedimentos eletivos estão a redução na taxa de ocupação dos leitos de internação de pacientes em tratamento do coronavírus e a redução do número de óbitos pela doença. Segundo informações do Consórcio Nacional de Imprensa, a queda nas mortes por Covid nas últimas duas semanas foi de 54%.

Segundo o Superintendente de Organização do Sistema de Saúde da Sesapi, Jefferson Campelo, cada município tem autonomia para planejar e executar o retorno das cirurgias eletivas de acordo com suas demandas. “Essa retomada será descentralizada, acontecendo na capital e nas unidades de saúde do interior do Estado que tenham capacidade de abrigar essas cirurgias”, diz.

O Secretário de Saúde, Florentino Neto, enfatiza que as cirurgias de urgência não deixaram de ser realizadas mesmo durante a pandemia. “Vamos reorganizar essa rede de cirurgias levando em consideração a situação de cada região em relação à pandemia. Temos um grande número de pacientes esperando pelos procedimentos, mas vamos vencer essa fila o mais rápido possível” afirma o gestor.

Florentino Neto lembra que as cirurgias laparoscópicas já estão sendo realizadas no Piauí desde o dia 2 de julho, quando foi lançado o Marco Regulatório da Laparoscopia. “Estamos usando essa técnica minimamente invasiva para salvar vidas e também reduzir as filas por cirurgias no Estado, mas temos que lembrar que a pandemia ainda não acabou. É preciso manter os cuidados para não elevar os números da doença”, diz.

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