Polícia

VÍDEO: Assista depoimento completo da faxineira estuprada por advogado em Teresina

"Ele terminou [o ato sexual] e falou: toma aqui tua roupa, veste e termina de fazer o serviço, quando terminar vou te estuprar de novo. Foi quando eu vi a área e falei: meu Deus é minha chance, não deixa eu morrer não", disse a vítima

Em primeira mão, ontem, quarta-feira (14/07), o Repórter Ponto 50 trouxe a público o caso do advogado Jefferson Moura Costa, que está preso acusado de contratar uma faxineira e estuprá-la em seu apartamento na zona Leste de Teresina. Ele foi autuado pelo crime de estupro pela delegada de Polícia Civil, Valéria Cristina.

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Abaixo divulgamos o depoimento completo da diarista, no qual ela relata os momentos de terror e violência que viveu.

Transcrição sem edição do depoimento:

“Na hora que chegou a parte do quarto, eu já estranhei porque tinha um monte de camisinha usada pelo chão e outras fechadas. Comecei a pensar: meu deus, será se ele vi me estuprar, vai fazer alguma coisa comigo? Aí limpei o primeiro quarto e o banheiro, quando fui pro segundo quarto do mesmo jeito, cheio de camisinha usada. No momento ele não falava nada, aí tinha uns livros, aí eu falei que ia limpar os livros, quando fui para a sala, ele já estava se masturbando, aí comecei a pensar: ele vai me matar. Aí ele veio, me agarrou por trás e falou: te peguei, não tem como tu sair daqui. Então comecei a gritar socorro… (nesse momento a mulher chora muito relembrando os fatos à Imprensa). Ele terminou [o ato sexual] e falou: toma aqui tua roupa, veste e termina de fazer o serviço, quando terminar vou te estuprar de novo. Foi quando eu vi a área e falei: meu Deus é minha chance, não deixa eu morrer não. Eu fui na sala, ele estava de novo pegando nas coisas dele, voltei e peguei umas mesas e umas cadeiras, quando eu pular pra ele não me pegar, aí subi e pulei. Nisso, o porteiro me viu e perguntou o que era aquilo. Eu disse que o homem me estuprou, mas ele não acreditou. Pedi para ele abrir a porta que eu queria ir embora. Aí outro homem, um filho de deus disse para ele abrir a porta, eu saí correndo feito doida”…

“Ele [acusado] disse que eu poderia falar para quem quisesse que ninguém ia acreditar em mim porque ele era um homem poderoso, mas eu estou falando a verdade, não é só eu que sou vítima não, eu vi a cena, um monte de camisinha usada, quando a polícia foi lá, ele tinha arranjado outra faxineira”.

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