PF cumpre mandados no PI contra suspeitos de ‘criar’ idosos para fraudar o INSS; prejuízo de R$ 71 milhões
8 pessoas foram presas nesta terça-feira (7) e uma presa no decorrer das investigações. Dois dos procurados estão foragidos e seguem sendo procurados. Uma pessoa que trabalha na prefeitura de Trizidela do Vale, no Maranhão, foi afastada do cargo por decisão judicial.
Uma organização criminosa suspeita de “criar” idosos usando documentos falsos para ficar com os benefícios previdenciários e de assistênciais foi desarticulada numa operação da Polícia Federal do Piauí.
Oito pessoas foram presas nesta terça-feira (7) e uma presa no decorrer das investigações. Dois dos procurados estão foragidos e seguem sendo procurados. Uma pessoa que trabalha na prefeitura de Trizidela do Vale, no Maranhão, foi afastada do cargo por decisão judicial.
Uma dos alvos da PF foi preso em Parnaíba, no Piauí, onde as investigações iniciaram, e os outros sete no Maranhão: três em Codó, 1 em Bacabal, 2 em Pedreiras e 1 em São Luís.
Os policiais fizeram ainda buscas em endereços nas cidades de Parnaíba, Teresina, no Piauí, e em São Luís, Bacabal, Codó, Grajaú, Pedreiras e Trizidela do Vale, no Maranhão, para encontrar documentos que comprovem as fraudes.
Idosos ‘criados’ com documentos falsos
Segundo a PF, os criminosos falsificavam documentos de identidade e de transferência de benefícios. Outro método usado era reativar benefícios de pessoas falecidas por meio de provas de vida, também usando documentos falsos.
Durante as investigações, um dos investigados foi preso em Bacabal, no Maranhão. Na ocasião, o homem estava acompanhado por um idoso, que foi contratado para fingir ser outra pessoa usando os documentos falsos, para tentar sacar o dinheiro de benefícios.
Os policiais encontraram 505 benefícios com indícios de fraudes ligados aos investigados. O prejuízo causado ao INSS está estimado em R$ 71 milhões. A economia com a suspensão desses benefícios é estimada em mais de R$ 44 milhões.
Segundo a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Fonte: G1 Piauí