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Maternidade Dona Evangelina Rosa fecha as portas com abraço de funcionários após quase 50 anos

Tanto o espaço da maternidade quanto do Instituto de Perinatologia (IPS), que funciona ao lado, serão ocupados com as novas especialidades, focadas na saúde mental e de atenção aos idosos.

A Maternidade Dona Evangelina Rosa encerrou as atividades oficialmente nesta sexta-feira (1º). Foram quase 50 anos de atividades – 47 no total – e a despedida foi teve um abraço coletivo e muita emoção por parte dos funcionários. O local agora abrigará espaços para atendimentos a pessoas que fazem parte do Transtorno do Espectro Autista, idosos e pacientes em sofrimento mental – principalmente depressão.

Conforme Dirceu Campêlo, Superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, tanto o espaço da maternidade quanto o Instituto de Perinatologia (IPS), que funciona ao lado da maternidade, serão ocupados com as novas especialidades.

Foto: Divulgação

“Lá funcionará o Centro de Atenção ao Autismo, o Centro de Geriatria, e o Centro de Atenção à Saúde Mental, focada em pacientes com depressão. Mais especificamente, onde hoje é o IPS será o Centro de Atenção ao Autismo. Onde funciona a maternidade, será o Centro de Atendimento Geriátrico e o Centro de Atenção à Saúde Mental”, explicou.

Foto: Divulgação

O espaço destinado aos pacientes idosos terá reabilitações e outros atendimentos. O superintendente destacou a necessidade tendo em vista que a expectativa de vida da população está aumentando e há a necessidade de atendimento específico. O Centro de Saúde Mental terá foco em pacientes com depressão, sendo considerada uma das patologias mais atendidas no sistema de saúde, conforme Campêlo.

Nova maternidade

A Maternidade Dona Evangelina Rosa, considerada a maior unidade pública do país, passou a funcionar de forma integral a nova sede, localizada Avenida Presidente Kennedy, Zona Leste de Teresina. O local receberá apenas pacientes encaminhadas pelo sistema de regulação que tenham gestações de média e alta complexidade.

Até o dia 28 de novembro, já tinham sido realizados nove partos. Lucka Ghael, o primeiro bebê que nasceu no prédio, no domingo (26), pesando 2,980kg e medindo 51cm, já recebeu alta.

A nova sede conta com atendimento completo e multidisciplinar em uma infraestrutura com 293 leitos. A maternidade possui seis salas de centro cirúrgico, três salas do Centro de Parto Normal (CPN) e Banco de Leite.

Carmen Viana, diretora-geral da NMDER, explicou que a admissão de novos pacientes é feita através da regulação. Os pacientes da UTI Materna, Unidade Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo) já foram realocados para o novo prédio.

Fonte: G1 Piauí 

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