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Blogueira suspeita de aplicar golpes é presa no Terras Alphaville em Teresina

A ação policial foi desencadeada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), prendeu nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (20), no condomínio Terras Alphaville, a empresária Letice Maria de Sousa Colasso, acusada de utilizar suas redes sociais para aplicar golpes, dentre eles, a tentativa de venda do imóvel no referido condomínio onde ela reside de aluguel.

GP1 obteve acesso com exclusividade à investigação, que apontou que Letice Colasso utilizava sua a rede social Instagram, @leticecolasso, para promover suas atividades profissionais na área de educação física, nutrição e empreendedorismo, o que inclui a propriedade de diversas academias de musculação.

Ostentação nas redes sociais

Em seu perfil no instagram, a acusada exibia uma vida luxuosa, compartilhando amplamente sua vida pessoal ao ostentar bens e viagens tanto nacionais quanto internacionais, incluindo destinos renomados como Disney e Dubai. No entanto, apesar de todo o potencial financeiro evidenciado nas redes sociais, o GP1 descobriu que a acusada enfrenta diversos processos cíveis e criminais. Estes processos são resultantes do não cumprimento de compromissos financeiros assumidos por ela ao buscar a aquisição de bens.

Venda de casa alugada

Um dos fatos mais curiosos da investigação foi a publicação de um anúncio de venda de um imóvel que não pertence a Letice Colasso, mas sim que está alugado por ela. Esse anúncio foi feito em sua instagram que possui 156 mil seguidores.

A verdadeira proprietária da casa procurou a Polícia Civil e informou que Letice e seu marido estavam inadimplentes com o pagamento do aluguel desde junho de 2023. Além disso, ela foi surpreendida, por meio de terceiros, com a divulgação do anúncio de venda da casa locada nos “stories” do perfil do Instagram @leticecolasso. Na postagem à qual o GP1 teve acesso, a casa estava sendo oferecida por um valor de R$ 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais), substancialmente abaixo do preço de mercado.

Diante dessas circunstâncias, a autoridade policial solicitou a prisão preventiva da acusada por crime de estelionato qualificado, e o Poder Judiciário deferiu a representação contra Letice Colasso. Ela foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Teresina e será conduzida para audiência de custódia ainda nesta quarta-feira.

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