O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, anunciou que a vacinação para jovens de 18 anos em Teresina inicia na próxima semana. Sobre o avanço da campanha nos últimos dias, ele atribui à uma mudança de estratégia do Ministério da Saúde que passou a priorizar os estados atrasados na imunização.
“O Ministério da Saúde reconheceu, depois de insistirmos, que a forma que estavam usando para distribuir estava errada. Os nordestinos estavam sendo prejudicados, principalmente alguns estados, entre eles, o Piauí. Então, eles corrigiram e isso veio um número grande de doses e nos permitiu avançar rapidamente na redução das idades. Essa próxima semana, nós abriremos 18 anos e completaremos a vacinação da população adulta”, anuncia Alburquerque.
Em Teresina, neste sábado (28), serão vacinados jovens de 20 a 29 anos após agendamento prévio. O presidente da FMS disse que a previsão é vacinar toda a população adulta até 15 de setembro quando deve ter início a terceira dose para idosos.
“Todas as segundas doses estão garantidas. A vacina da Coronavac e da Astrazeneca permitem que a gente faça em drive. A Janssen e a Pfizer não permitem e, por isso, precisam ser feitas por meio de agendamento. 15 de setembro concluir a vacina da população adulta e o Ministério da Saúde já sinalizou com a possibilidade de iniciarmos a terceira dose nos idosos”, reitera.
Gilberto Albuquerque também esclareceu dúvidas da população, tais quais, quando terá repescagem [para quem perdeu a data da vacinação] para faixa etária a partir dos 30 anos? “Nós faremos outros drives com idades menores”, respondeu o presidente da FMS. Já para quem tem acima de 30 anos, a repescagem ocorre neste fim de semana de drive-thru.
Sobre quem tomou a primeira dose em outra cidade e, atualmente, reside em Teresina, Gilberto explica que a vacinação está condicionada à disponibilidade de doses.
Outro questionamento recorrente é se, quem está gripado, é necessário o adiamento da vacina. Segundo o médico, a orientação é aguardar no mínimo 15 dias.
“A gripe tem características muito parecidas com a covid e a reação da vacina também tem reação semelhantes. Aí você não vai saber se a reação é da gripe, covid ou da vacina”, concluiu Gilberto Albuquerque.