Presos suspeitos de desviar carga avaliada em R$ 750 mil
Caminhão foi abandonado em Corrente, no Piauí, onde dona de transportadora e envolvida fez B.O falso.
A Polícia Civil do Piauí (PC-PI) e a Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas de Goiás deflagraram a “Operação Forger” nesta quinta-feira (15) para investigar o desvio de uma carga de leite em pó avaliada em R$ 750 mil. O caminhão que transportava a carga foi encontrado abandonado no dia 03 de fevereiro, na cidade de Corrente, no sul do Piauí. Até o momento duas pessoas foram presas por envolvimento.
Segundo a polícia, a dona do caminhão e também da transportadora menor, que foi subcontratada pela transportadora maior da empresa produtora da carga, o motorista do caminhão e mais dois homens, que teriam feito o roubo e o sequestro por meio de um carro menor, estão envolvidos no desvio da carga. A mulher e o motoristas já foram presos.
“As pessoas envolvidas no crime, que até o momento três foram identificadas, estavam em acordo para subtração da carga a fim de dividirem o dinheiro que seria lucrado com a carga supostamente desviada”, informou o delegado Diogo Noronha.
As investigações mostraram ainda que o carro utilizado pelos dois homens que fariam o roubo e sequestro foi locado na cidade de Aparecida de Goiânia (GO) para a carga fosse acompanhada até o destino final. Foram cumpridos os mandados de prisão preventiva contra a dona da transportadora de iniciais I. S. B. R., em Goiânia (GO), e contra o motorista de iniciais R. J. K., em Ribeirão Preto (SP). Os demais envolvidos ainda estão foragidos.
As pessoas envolvidas devem responder por furto qualificado com abuso de confiança, participação de organização criminosa, fraude processual e comunicação de falso crime ou contravenção.
De acordo com as investigações, a dona da transportadora fez Boletim de Ocorrência (BO) em Corrente por roubo de carga e sequestro do motorista do caminhão. Alguns dias depois, o motorista registrou outro B.O de roubo e sequestro na cidade de Floresta do Araguaia, no Estado do Pará, afirmando que o crime havia ocorrido entre a divisa dos estados de Goiás e da Bahia.