Economia

Projeto Piauí Sustentável e Inclusivo inicia ações nesta quarta (21)

O projeto será lançado em São Raimundo Nonato, Floriano, Paulistana, Picos, Oeiras, Valença e Amarante, contemplando os sete territórios onde haverá atuação das atividades.

Começa, nesta quarta-feira (21), uma série de eventos de divulgação do projeto Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) nos sete territórios de atuação onde haverá a execução das atividades. O primeiro será no território Serra da Capivara, em um evento na Câmara de Vereadores de São Raimundo Nonato, a partir das 8h.

A atividade marca o início das ações do projeto, que é uma execução conjunta entre a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), Secretaria do Planejamento (Seplan), Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e o Instituto de Terras do Piauí (Interpi). Abrangendo 138 municípios em 7 territórios na área da Bacia dos Rios Piauí e Canindé, o PSI visa melhorar o acesso à água, condições ambientais, adoção de tecnologias agrícolas e integração de produtores às cadeias de valor, com foco especial em mulheres, jovens e comunidades tradicionais.

Na quinta-feira (22), o lançamento será em Floriano. A ação, voltada para a divulgação do projeto no território Vale dos Rios Piauí e Itaueira, será realizada a partir das 8h no campus da Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

PSI – Piauí Sustentável e Inclusivo

O projeto é estruturado em quatro componentes principais, além da Gestão de Projetos e Monitoramento. O primeiro componente foca em segurança hídrica e saneamento rural, visando aumentar a disponibilidade de água e melhorar o saneamento básico rural. 

O segundo componente concentra-se em adaptação às mudanças climáticas e recuperação ambiental, promovendo planos de adaptação produtiva, transferência de tecnologias e fortalecimento de cooperativas. 

O terceiro componente abrange capacitação, estudos técnicos e ambientais, além de experiências-piloto para inovação tecnológica em áreas rurais, e o quarto componente visa fortalecer capacidades no estado com capacitações, promoção de intercâmbios, gestão do conhecimento e o próprio monitoramento do projeto.

O superintendente de Projetos Territoriais e Desenvolvimento Rural da SAF, Jairo Chagas, aponta que para financiar o projeto, o Estado do Piauí firmou um contrato de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo de Investimento para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA). 

“O valor de empréstimo para o programa é de US$ 118 milhões, com o Governo do Piauí aportando recurso próprio no valor de US$ 29,5 milhões, totalizando US$ 147,5 milhões. A execução ficará a cargo da SAF, Interpi e Semarh, sob a liderança da Secretaria de Estado do Planejamento, que estabeleceu uma Unidade de Gerenciamento de Projeto (UCP)”, destacou.

O gestor complementa que o projeto contempla o fortalecimento das principais cadeias produtivas do estado, como a apicultura, ovinocaprinocultura e cajucultura, mas também turismo de base comunitária e outras cadeias produtivas relevantes para o Piauí. 

“Serão implantados quintais produtivos para garantir a segurança alimentar, incentivando a comercialização de diversos produtos da agricultura familiar que têm como principal característica a sua diversidade, trazendo também a adoção de tecnologias sustentáveis para redução dos custos de energia e de produção”, conclui.

De acordo com o superintendente, o PSI visa também dinamizar a economia nos municípios do semiárido piauiense, proporcionando a inclusão produtiva no campo. “A fixação da juventude no meio rural é um importante trabalho, gerando receita para esse grupo, criando mais espaços de trabalho considerando o cenário tecnológico de hoje. Trazendo políticas mais atrativas para esse grupo e também com um olhar especial para o fortalecimento e o empoderamento das mulheres”, enfatiza.

O gestor conclui que o PSI é extremamente importante para a região do semiárido piauiense, onde atuará na segurança hídrica, com foco no saneamento rural, na acessibilidade e nos componentes produtivos, no acesso à água e na convivência com o semiárido. 

“Vamos trabalhar com a regularização ambiental, mas também com a educação ambiental, pois não adianta a gente pensar apenas em fiscalização e regularização, mas também em orientar as populações nessa relação com o meio ambiente para preservação e conservação”.

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