Filho furta cartão do pai e aplica golpe de R$ 18 mil em Teresina
O jovem usou uma maquininha de cartão para realizar a transação, sendo o montante dividido entre outras três pessoas, incluindo o proprietário da maquineta, preso nesta quarta-feira (21).
Um servidor público aposentado teve o cartão furtado por seu próprio filho, que cometeu uma fraude de R$ 18 mil. O delegado Kleydson Silva, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), relatou que o jovem usou uma maquininha de cartão para realizar a transação, sendo o montante dividido entre outras três pessoas, incluindo o proprietário da maquineta, preso nesta quarta-feira (21) no bairro Promorar, zona Sul de Teresina (PI).
O crime ocorreu em 2022 na capital piauiense. O filho do servidor pegou o cartão do pai e realizou a transação na maquininha de Glendeson Kayan Oliveira Mendes. Em seguida, o rapaz dividiu o valor entre eles e mais duas pessoas: Ilgner Oliveira Bueno e Marcelo de Sousa Almeida, investigados pela Polícia Civil na Operação Prodígio.
“A vítima registrou uma ocorrência de que alguém tinha usado o cartão dele indevidamente. A gente foi investigar, e durante a investigação descobrimos quem foi a pessoa que passou o cartão. Aprofundamos e descobrimos que tinha sido o filho (do servidor). Ele falou que passou o cartão e num acordo que fez com Marcelo e Ilgner […] Ele passou o valor de 18 mil, ficou com uma parte, e os outros 3, além do dono (da maquineta), dividiram o valor. O filho da vítima estava em posse da senha”, explicou o delegado Kleydson Silva.
A Polícia Civil teve acesso aos históricos do cartão no banco, que informou o local onde havia sido feita a transação, detectando que o proprietário é residente de Teresina. O homem, no entanto, negou insistentemente o crime e deu várias versões. Posteriormente, ele admitiu as participações e afirmou que o próprio filho do servidor tinha passado o cartão. O dono da maquininha foi preso.
Com as informações, a Polícia Civil então se dirigiu ao filho do servidor, que, por sua vez, confessou o crime. Ilgner Oliveira Bueno também admitiu. Sendo assim, os dois foram apenas indiciados e não tiveram suas prisões decretadas, “pois contribuíram”.
“Quando ele foi ouvido, ele contou a história toda, e não tinha razões, nem ele nem Ilgner foram presos pois contribuíram. O dono foi preso essa semana. Ele contou várias versões, e fez com que a investigação se prolongasse”, finalizou o delegado.