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Suspeito de participar de assassinato de estudante dentro de escola é preso

Homem foi preso suspeito de ter pilotado a moto para um adolescente, que teria sido o autor dos tiros. Marciel Medeiros da Silva, de 18 anos faleceu dentro do terreno da escola, logo diante da porta principal.

Um homem chamado Heverton Vinícius de Sousa Araújo foi preso na tarde desta sexta-feira (23) suspeito de ter dado apoio no assassinato de Marciel Medeiros da Silva, de 18 anos, morto a tiros dentro do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, no bairro Dirceu, na Zona Sudeste de Teresina.

Segundo o delegado Francisco Costa, o Bareta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a pessoa que atirou em Marciel continua solto: ele é um adolescente de 16 anos. A família do adolescente entrou em contato com a Polícia, e ele pode ser apresentado na delegacia em breve.

O homem preso nesta sexta-feira (23) teria levado o adolescente em uma moto até a escola, aguardado que ele cometesse o crime e dado fuga para ele em seguida. Ele foi levado para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde está prestou depoimento.

Ainda segundo o delegado Bareta, o homem preso afirmou em depoimento que o crime aconteceu porque a vítima seria membro de uma facção criminosa rival à dele e do adolescente que executou o crime. Alegou ainda que Marciel teria tentado contra a vida deles anteriormente.

Marciel sofreu um atentado há cerca de uma semana antes de ser assassinado. De acordo com o delegado, o adolescente suspeito teria sido o responsável também por esse atentado.

“O crime não tem nada a ver com o ambiente escolar. […] Ele foi morto dentro da escola porque foi a oportunidade. Ele [o adolescente suspeito de ser o autor dos tiros] mataria ele na escola ou nas imediações, porque já tinha tentado matar ele antes, mas não deu certo”, disse o delegado.

A Polícia identificou ainda que dois estudantes adolescentes teriam monitorado Marciel de dentro da escola, e informado aos criminosos o horário em que ele sairia da aula. Eles também devem ser intimados e podem ser considerados participantes do crime.

Os policiais conseguiram ainda mensagens trocadas entre eles, em que estes estudantes indicam o hora em que a vítima deixaria o local, por qual portão sairia, qual roupas estava usando. O atirador teria respondido com uma foto de si mesmo, segurando a arma de fogo usada no crime.

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