Crise no transporte público: Strans fala em licitação emergencial
A possibilidade pode ser adotada caso os empresários do setor não aceitem as proposições apresentadas pelo prefeito Dr. Pessoa na semana passada
CIDADEVERDE – O superintendente da Strans, Major Claudio Pessoa, afirmou na manhã desta segunda-feira (13) que uma nova licitação pode ser feita de forma emergencial para solucionar a crise que atinge o setor do transporte público em Teresina. Segundo ele, a possibilidade pode ser adotada caso os empresários do setor não aceitem as proposições apresentadas pelo prefeito Dr. Pessoa na semana passada.
“Existe um rito que deve ser observado. Imaginemos um cenário em que nós tenhamos uma negativa dos empresários. Depois do processo regular, para atestar a permanência desses operadores no sistema, seria o caso de extinguirmos esse contrato, quebrarmos essa relação em definitivo. A partir daí, existe todo um regramento acerca de demandas que seriam emergenciais, para que essa prestação de serviço não tivesse solução de continuidade. Seria o caso de estarmos provocando junto à administração pública a realização de uma licitação em caráter emergencial, para termos esse serviço para o usuário”, explicou o superintendente da Strans.
A expectativa da Prefeitura de Teresina é que os empresários apresentam ainda na manhã de hoje a resposta para a proposta apresentada. De acordo com o superintendente, em caso de recusa, a possibilidade de rompimento começará a ser discutida.
“O contrato já estabelece algumas regras a serem observadas, tanto no critério do processo regular, para aferição dos descumprimentos, como para as medidas que poderão ser adotadas, como por exemplo a intervenção. Tudo isso aí vai acontecer respeitando esse rito, mas será iniciado se houver a recusa dos empresários para as contrapostas apresentadas pelo prefeito”, destacou.
Apesar do impasse sobre o aceite ou não das propostas da prefeitura de Teresina por parte dos empresários, o superintendente da Strans diz que já existem estudos para a realizar a ampliação da frota que circula atualmente na capital.
“Então, a ideia é que se as condições normais de temperatura e pressão se fizerem presentes teremos essa retomada do usuário ao sistema e, consequentemente, um número maior de veículos para que o transporte aconteça”, disse.