Fotógrafo denuncia que foi espancado na boate Apolo 11 em Teresina
Wesley Thierri afirmou que as agressões ocorreram na presença do gerente e do segurança da casa
O fotógrafo Wesley Thierri usou as redes sociais para denunciar agressões que sofreu dentro da boate Apollo 11, localizada na zona leste de Teresina, na madrugada do último domingo (12). Ele trabalhava no evento que acontecia no local.
De acordo com o profissional, a situação aconteceu na presença de responsáveis pela casa de shows e de um segurança, que nada fizeram. Ele relatou que foi agredido por três pessoas, após pedir para um dos envolvidos descer do palco para que pudesse filmar a atração. Wesley afirmou que foi agredido com socos e pontapés e ficou com hematomas no corpo e na região do rosto.
O fotógrafo narrou em seu instagram, na noite desse domingo (12), que após pedir para o rapaz descer do palco, um dos responsáveis pela boate, autorizou que dois dos rapazes subissem no palco. Ele então, desceu do palco e foi aí que, segundo o relato, começaram as provocações. “Não gostando de tal pedido, o rapaz chamou um dos responsáveis da casa, onde este permitiu que dois deles subissem no palco. Eu imediatamente desci do palco, e fiquei na mesa de som. Os dois rapazes em cima do palco a todo momento fazendo provocações, me chamando para briga e fazendo gestos de arma para mim”, contou.
Para evitar confusão, Wesley disse que deixou o palco, se dirigiu para o camarim e que no corredor foi surpreendido pelo grupo que logo iniciou as agressões, que foram presenciadas por um segurança e o responsável pela casa, que não interviram na situação. “Quando estava a caminho, no corredor, os dois que estavam em cima do palco e mais um que estava embaixo, correram para me agredir. No momento tinha no local, os agressores, um segurança e esse responsável da casa que não reagiram às agressões a mim sofridas, ficando totalmente inerte a situação”, relatou.
Um boletim de ocorrência foi registrado pelo fotógrafo, que também fez exame de corpo de delito. “Já registrei o Boletim de Ocorrência e fiz exame de corpo de delito. Falei com a gerência da boate e questionei o porquê deixaram isso acontecer, e ele nada falou, apenas se retirou calado. Acho que estão mais preocupados em ganhar dinheiro do que com a segurança de quem está trabalhando”, finalizou. As informações são do GP1.