Padre Tony suspende contrato e Prefeitura diz que vai buscar nova instituição
Padre foi acusado pelo vice-prefeito de enriquecer às custas do dinheiro que a ASA recebia
A Ação Social Arquidiocesana (ASA), informou que mandou suspender pelo prazo de um ano o contrato que era mantido com a Prefeitura de Teresina, relativo ao trabalho voltado para população de rua e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
A decisão ocorreu após um longo embate entre a instituição e o vice-prefeito de Teresina, Robert Rios (PSB), que acusou o padre Tony de enriquecer às custas de crianças, idosos e vulneráveis.
Em nota, a Prefeitura disse que foi surpreendida com a decisão, mas que irá buscar uma nova instituição para manter a parceria e não afetar o trabalho que é executado na cidade.
Leia mais: “Empresa para enriquecer às custas de idosos e crianças”, diz Robert sobre Padre Tony Batista
Leia ainda: Arcebispo rebate Robert Rios: “ataque à Igreja Católica”
Veja abaixo a nota da Prefeitura de Teresina:
A prefeitura de Teresina foi surpreendida com a decisão unilateral da Ação Social Arquidiocesana (ASA) de não renovar os termos de colaboração que mantinha com o município para atendimento à população de rua e CREAS.
Ao tempo em que lamenta a decisão da ASA, a nova gestão municipal reconhece a eficiência do trabalho social mantido pela entidade na implantação de políticas públicas aos mais necessitados realizado ao longo de décadas em nossa cidade, o que deixa portas abertas para futuras parcerias.
A prefeitura de Teresina considera oportuno esclarecer que a decisão da arquidiocese de encerrar o contrato não afetará os serviços sociais custeados pela PMT, que irá buscar novas instituições a fim de que o atendimento a esse público não sofra descontinuidade.
Leia abaixo o ofício encaminhado pela ASA à SEMCASPI:
