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Integrante do PCC preso na Apollo 11 torturou e jogou jovem no Rio Poti

Segundo o DHPP, após ser capturada a vítima passou pelo Tribunal do Crime e foi torturada

Operação policial do 13º Distrito Policial, Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com apoio do 5º Batalhão da Polícia Militar, resultou na prisão de Allisson Negão, 24 anos, suspeito de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O jovem curtia festa em uma boate na zona Leste de Teresina quando a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão contra ele, na noite desta sexta-feira (17). 

Segundo as investigações policiais, Allisson Negão é um dos agentes do PCC e age, principalmente, na zona Norte de Teresina. O delegado Odilo Sena, do 13º DP, contou ao Cidadeverde.com que o preso é de “alta periculosidade” e acusado de vários homicídios, além de ter “fortes indicativos” de participar de roubos e tráfico de drogas.

Ainda de acordo com o delegado Odilo, Allisson Negão tinha a “função hierárquica” de executor dentro da  facção criminosa. 

“Uma das funções dele na facção era matar. Matava os desafetos da facção. Extremamente perigoso. Ele foi preso em uma boate, mais precisamente no banheiro da boate, onde foi cercado. Não tinha como fugir, nem como oferecer algum tipo de resistência. Foi efetuada a prisão e  ele está à disposição da justiça e espero que fique muito tempo lá. Essa operação foi solicitação do DHPP que nos pediu ajuda para que a gente localizasse e efetuasse a prisão desse sujeito”, conta o delegado Odilo.

Ele é suspeito de ter envolvimento na morte de João Pedro Rocha Coelho, de 19 anos, que foi encontrado morto no dia 2 de junho deste ano, no Rio Poti, na zona norte de Teresina.

O delegado Genival Vilela, do DHPP informou que no dia 30 de maio deste ano, quando a vítima desapareceu, João Pedro estava junto com um amigo em uma motocicleta, trafegando na Vila Mocambinho I, e após parar o veículo para averiguar um problema mecânico, foi abordado por membros do PCC.

“No dia que a vítima foi capturada pelos indivíduos, no dia 30 de maio, ele [João Pedro] estava com um amigo e iam visitar uma namorada, na Vila Mocambinho, os dois em uma moto, depois eles passaram em uma lombada e a moto estancou, nesse momento, os indivíduos, entre eles, o que foi preso, pegaram apenas um e o outro conseguiu fugir”, detalhou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, após ser capturado, João Pedro, passou pelo Tribunal do Crime, onde foi torturado por ter ligações com o Bonde dos 40 e em seguida, foi jogado no Rio Poti, amarrado com duas pedras, para que não restasse nenhuma possibilidade de sobrevivência.

“Os que abordaram o rapaz, são do PCC e identificaram de alguma forma que a vítima possuía ligação com o Bonde dos 40, com isso, eles torturaram a vítima, inclusive tem vídeos e após isso, amarraram a vítima e jogaram no rio”, pontuou.

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