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MP dá prazo de 15 dias para acordo entre Setut e Prefeitura

Graça Monte contou ainda que entre os meses de maio e junho já houve cinco audiências públicas entre os responsáveis pelo transporte da capital, mas todas sem resolutividade

Após reunião com representantes de órgãos da Prefeitura de Teresina e do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut), ocorrida na terça-feira (21), o Ministério Público do Piauí (MP-PI) deu o prazo de 15 dias para que seja feito um alinhamento e acordo entre a Prefeitura e Setut, sobre os impasses da questão do transporte público na capital.

A promotora de Justiça Graça Monte Teixeira, que acompanha o caso, explicou ao cidadeverde.com que o acordo será apresentado pela Prefeitura Municipal e deverá analisar o custo das gratuidades e dos repasses do órgão municipal.

“Ontem ficou definido uma data pra fazer um alinhamento do preço do custo dessa questão da gratuidade, porque o problema maior que está acontecendo é essa falta de repasses”, explica a promotora.

Graça Monte contou ainda que entre os meses de maio e junho já houve cinco audiências públicas entre os responsáveis pelo transporte da capital, mas todas sem resolutividade.

A promotora espera que esse acordo solucione de vez a crise do setor em Teresina e informou ainda que caso o problema persista, a Procuradoria Geral do Estado do Piauí deverá entrar em ação.

“Daqui 15 dias eles devem apresentar todas as planilhas e chegar à uma conclusão de toda essa crise. Se isso não acontecer, a Procuradoria também vai entrar no caso”, ressalta Graça Monte.

Audiência na ALEPI
Nessa última segunda-feira (20), a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) também realizou uma audiência pública para discutir a crise do sistema de transporte público. Na ocasião, os parlamentares propuseram a formação de uma comissão para dialogar com o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB).

Participaram da audiência apenas representantes do Setut, Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), Ministério Público do Trabalho (MPT), estudantes e trabalhadores do comércio.

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