EXCLUSIVO: Família acessa conversas do WhatsApp do ex-prefeito Firmino Filho

Após o arquivamente do inquérito que investigava a morte do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho, familiares tiveram acesso ao WhatsApp e as conversas que continham no aparelho celular.

Segundo o próprio aplicativo, a última vez em que o aparelho foi utilizado, data de 08 de julho de 2021, às 15h03. O arquivamento do inquérito, com a finalização total das investigações havia ocorrido cerca de 10 dias antes.

O último número utilizado pelo ex-prefeito foi o 86 9583-7541, o mesmo usado durante toda a campanha eleitoral de 2020, e por onde o ex-prefeito mantinha contato com assessores, secretários, candidatos e lideranças próximas.

Ninguém da família foi localizado para comentar sobre o assunto. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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Visto por último no dia da morte
Um dos pontos chaves que poderiam decifrar tudo que ocorreu na sala do Tribunal de Contas da União (TCU), onde o ex-prefeito trabalhava antes de cair do 14º andar, é o seu aparelho celular. Até a manhã de quarta-feira (21/04), o WhatsApp do Iphone pessoal do ex-prefeito ainda não havia sido acessado.

O visto por último, ainda é de 06/04/2021, às 14h47, minutos antes do corpo ser localizado sem vida. O aparelho celular e os sapatos usados pelo ex-prefeito na data da morte, foram localizados dentro de sua sala no TCU.

Morte
No dia 6 de abril deste ano, o corpo de Firmino Filho foi encontrado na entrada do prédio do Tribunal de Contas da União (TCU), na Zona Leste da capital, onde o ex-prefeito era servidor de carreira. Segundo a assessoria do ex-prefeito, ele teria caído do 14º andar do edifício.

Durante toda a madrugada, o corpo do ex-prefeito foi velado e saiu em cortejo em um caminhão do Corpo de Bombeiros pelos principais bairros e ruas de Teresina. O ex-prefeito foi enterrado em um cemitério particular da capital.

Arquivamento do inquérito
A Justiça determinou o arquivamento do inquérito policial que investigava a morte do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), em abril deste ano. O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos, decidiu arquivar o processo devido à ausência de tipicidade penal, ou seja, não houve crime.

Conforme o documento, o laudo cadavérico concluiu que a morte do ex-gestor foi causada por politraumatismo.