Política

Major Elizete Lima é acusada de campanha extemporânea

Pré-candidata pelo Republicanos, ela vai disputar uma cadeira na Câmara Municipal

A Major da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), Elizete Lima, pré-candidata à vereadora de Teresina pelo Republicanos, está sendo acusada via redes sociais de praticar campanha extemporânea.

De acordo com um internauta que não quis ter a identidade revelada, o mesmo estava passando por uma barraca de venda de queijos, às margens da BR-343, quando parou para efetuar uma compra e o vendedor informou que este ano iria haver eleição municipal. Curioso o cliente indagou por qual motivos ele teria certeza da afirmação.

“Rapaz vai ter eleição esse ano mesmo né? A mulher já passou por aqui e pediu meu voto, dizendo que é candidata e até deixou um santinho pra mim”, relatou o internauta.

De acordo com a legislação eleitoral, campanha extemporânea é crime. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caracteriza como campanha extemporânea a ‘realização de showmícios, confecção, utilização ou distribuição de camisas, chaveiros, bonés e brindes feita por comitê de candidato ou com a autorização do candidato durante a campanha eleitoral. Além disso, também são tipificadas como irregulares as propagandas em outdoors, adesivos, pinturas em faixas ou em paredes, pichação, inscrição à tinta e exposição de placas, estandartes, cavaletes, bonecos e assemelhados, divulgação em carro de som e pintura e adesivos em carros’.

Em 2018, pelo Solidariedade, ela disputou uma cadeira na Câmara Federal e obteve 25.877 votos, contudo, não conseguiu ser eleita.

Santinho da pré-candidata teria sido entregue em barraca de venda de queijos na BR-343, em Teresina

 

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