Política

Fábio Sérvio diz que Firmino Filho chantageava imprensa

Prefeitura de Teresina assinou contrato sem licitação um ano antes da eleição onde Sérvio foi candidato ao Governo contra o PT

O empresário e ex-candidato ao Governo do Piauí, Fábio Sérvio (PROS), ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse que a gestão do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), praticou chantagens contra veículos de comunicação e que feriu por diversas vezes o princípio da impessoalidade e da proporcionalidade. 

“Feriu por diversas vezes o princípio da Impessoalidade e da Proporcionalidade na administração pública, exacerbando o direito discricionário do ente público de determinar a aplicação das verbas de comunicação”, afirmou. 

Ainda de acordo com ele, a gestão tucana teria sido “canalha com muitos empresários, mas a canalhice era escondida sob o pseudo ar de bom moço”.

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“A gestão de Firmino Filho foi canalha com muitos empresários, mas a canalhice era escondida sob o pseudo ar de bom moço. Nesta terra de muro baixo, quem se atreveu a levantar um pouco a voz era audacioso no julgamento deles. E merecia a guilhotina”, continuou.

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Fábio Sérvio postou ataques a gestão do ex-prefeito Firmino em grupo de WhatsApp Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Vale lembrar, que em julho de 2017, um ano antes das eleições de 2018, onde Fábio Sérvio disputou o Governo do Piauí, contra o PT, adversário do PSDB, a Prefeitura de Teresina firmou um contrato de R$ 1,3 milhão com a Editora Capital Teresina Ltda., empresa que administrava o extinto Jornal Diário do Povo, de propriedade de Sérvio.

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O contrato aconteceu sem licitação e seria para a publicação de editais. 

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No total, eram previstos pagamentos com recursos de 17 secretarias e órgãos da Administração Pública da Prefeitura de Teresina, com valor global estimado em R$ 1.311.967,00 (um milhão, trezentos e onze mil e novecentos e sessenta e sete reais).

Jornal quebrado e trabalhadores sem salários
Também cabe ressaltar, que mesmo após o contrato, a empresa fechou as portas e o jornal foi extinto. Parte dos jornalistas e demais trabalhadores que eram empregados no local, não receberam suas rescições e acionaram a Justiça do Trabalho. Atualmente, a empresa deve cerca de R$ 300 mil em indenizações e rescições. 

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